domingo, 26 de novembro de 2017

Albert Camus

Cada vez que ouço um discurso político ou que leio os que nos dirigem, há anos que me sinto apavorado por não ouvir nada que emita um som humano. São sempre as mesmas palavras que dizem as mesmas mentiras.
Albert Camus

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Domingos Passos

"O verdadeiro sindicalismo é revolucionário, porque procura estabelecer novas normas nas relações sociais, a ação direta é a principal característica dos sindicatos operários revolucionários, em contraposição a ação indireta, que constitui a norma nas organizações marxistas, socialistas e burguesas."
Domingos Passos.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Maria Lacerda de Moura


"A verdadeira sabedoria nos ensina que governar os outros é destruir-se a si mesmo. É negar-se a si proprio, é adormecer as mais bellas forças cryptopsychicas e despertar os instinctos selvagens para a megalomania da autoridade, e do despotismo. Só temos o direito e o dever de nos governarmos a nós mesmos." #MariaLacerdaDeMoura

domingo, 29 de outubro de 2017

Boicote aos escravocratas!

Com protestos e cartazes, na Itália pedem para não comprar roupas da marca “United Colors of Benetton”, do empresário Luciano Benetton, pelo caso de Santiago Maldonado. O magnata é o dono da estância Leleque em Chubut, o território em conflito com as comunidades mapuches onde Santiago Maldonado desapareceu e mais tarde foi encontrado morto.
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/

domingo, 22 de outubro de 2017

Santiago Vive! A luta continua!

Santiago morreu. Santiago foi morto. Eles o mataram por suas ideias. Ele foi morto por se opor ao poder.
Esse poder te convoca para votar neste domingo¹.
Te chama para que, com seu voto, legitime tudo isso, não importa em quem vote. Tanto faz.
Vão ganhar aqueles que estão sempre ganhando. Vão ganhar aqueles que continuam matando aos que se atrevem a se opor ao poder.
O assassinato de Santiago é uma mensagem. Estão nos dizendo o que eles são capazes de fazer. Nos dizem que as forças repressivas permanecem intactas desde a ditadura.
Que eles podem matar e que seguirão fazendo.
Eles estão nos dizendo, podemos ir e matar qualquer um de vocês. Eles sabem que haverá algum protesto morno. Eles sabem que muitos de seus líderes jogam para eles e ajudarão a apaziguar os ânimos.
Eles sabem que esses líderes vão pedir votos e dirão as mentiras de sempre. Nunca dirão que jogam para eles.
Esses líderes de merda que temos, que, sem querer, demonstraram nesses dias cruciais que ganhar ou perder um votinho lhes importa muito mais do que qualquer uma de nossas vidas.
Eles sabem que podem fazer com que essa farsa pareça mais importante do que uma vida.
Eles sabem que nos venderam essa farsa do Governo do Povo e a compramos.
Eles sabem que votando nada mudará. Eles manipulam aqueles que ganham.
Este domingo, por Santiago e por você, não vá votar.
Votando, você mostra que sua morte foi em vão.
Votando, você mostra que eles continuam ganhando.
Votando, você mostra que eles podem continuar fazendo o que querem.
Votando desde 1983, sem qualquer mudança importante, mostre-lhes que eles estão certos em nos levar por idiotas.
Não importa o que eles façam, sempre ganham.
Este domingo, diga-lhes: Enfiem as urnas em seus miseráveis rabos.
Este domingo, se você quer que algo mude.
Não vá votar.
Mirta Perel
[1] Neste domingo, dia 22 de outubro, os argentinos irão às urnas em eleições legislativas para renovar um terço do Senado e metade da Câmara dos Deputados.
Conteúdo relacionado:
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/…/argentina-famili…/
agência de notícias anarquistas-ana
o crisântemo amarelo
sob a luz da lanterna de mão
perde sua cor

domingo, 15 de outubro de 2017

Ravachol

"Não mais guerra, não mais disputas, não mais ciúmes, não mais roubos, não mais assassinatos, não mais sistema penal, não mais polícia, não mais governo".

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Voltairine de Cleyre

 “A classe trabalhadora tem de aprender, que seu poder não está na força do voto, mas na capacidade de parar a produção”

sábado, 19 de agosto de 2017

Emma Goldman


O anarquismo, se ergue pela libertação da mente humana do domínio da religião; a libertação do corpo humano do domínio da propriedade; libertação dos grilhões e refreamento dos governos. O anarquismo está em busca de uma ordem social baseada no livre agrupamento de indivíduos com o propósito de produzir riqueza social real; uma ordem que irá garantir que todos os seres humanos tenham livre acesso à terra e à plena satisfação das necessidades da vida, de acordo com os desejos, gostos e inclinações individuais.
(Emma Goldman.)

terça-feira, 15 de agosto de 2017

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Voltairine de Cleyre

“Anarquismo, para mim, significa não só a negação da autoridade, nem também uma nova economia, mas uma revisão dos princípios de moralidade. Significa o desenvolvimento da individualidade bem como a asserção da invididualidade. Significa auto-responsabilidade, e a não adoração de líderes.”

— Voltairine de Cleyre, Em defesa de Emma Goldman e o direito de expropriação (1893).

sábado, 29 de julho de 2017

Domingos Passos

"O verdadeiro sindicalismo é revolucionário, porque procura estabelecer novas normas nas relações sociais, a ação direta é a principal característica dos sindicatos operários revolucionários, em contraposição a ação indireta, que constitui a norma nas organizações marxistas, socialistas e burguesas."

Boletim Operário 452

Boletim Operário 452 by Pietro Anarquista on Scribd

sábado, 22 de julho de 2017

Trabalhadores do Curtume Ludwig, Novo Hamburgo, 1922.

Fonte: Acervo pessoal de Ângelo Reinheimer, Fundação Ernesto Frederico Scheffel de Novo Hamburgo.

Operários da fábrica Bangu (tecidos), em 1892.


Operários da fábrica Bangu (tecidos), em 1892. Vejam a quantidade de crianças e mulheres. Fotografia retirada da Revista Rio de Janeiro, número 1, UFF, dezembro de 1985.

Crianças Operárias da Fábrica Bangu

Operários
Fábrica Bangu
Rio de Janeiro
Ano 1907
Oportuno observar que as crianças estão descalças
http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/ipec/pub/caderno1_330.pdf

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Buenaventura Durruti Dumange

Buenaventura Durruti Dumange (León, 14 de julho de 1896 – Madri, 20 de novembro de 1936 foi um sindicalista e revolucionário anarquista espanhol, figura de destaque do movimento libertário da Espanha e de sua organização sindical CNT, tanto antes como no início da Guerra civil espanhola, na qual participou ao lado dos republicanos e à frente de uma formação de milicianos conhecida como Coluna Durruti.

sábado, 8 de julho de 2017

A PERPETUAÇÃO DA BIPOLARIDADE BURRA

A PERPETUAÇÃO DA BIPOLARIDADE BURRA

As (e os) esquerdas estão espalhando posts nas redes sociais, dizendo que, se você disser que não apoia nem a esquerda, nem a direita, é porque você é de direita. Uma tentativa ardilosa e ridícula de cooptar pessoas que optam por caminhos alternativos de organização social, que não passam pelas eleições burguesas, nem pela "democracia" representativa (leia-se plutocracia), mas que podem acabar acreditando nessa conversa fiada, por não terem o conhecimento necessário para rechaçá-la. Os anarquistas, por exemplo, não são esquerda, mas também não são de direita. Apesar do anarquismo ter surgido da mesma raiz que originou o socialismo, os anarquistas romperam com a esquerda, láááááá no século XIX, quando Marx e Engels iludiram os trabalhadores, fazendo-os acreditar que o Estado poderia contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, através da ditadura do proletariado, usando o Estado como instrumento de mudança social, por meio de um governo de transição. Há mais de 150 anos que nós anarquistas dizemos que esse discurso é furado, pois em todas as vezes em que os socialistas chegaram ao poder, nunca houve governo de transição, isto é, o Estado nunca foi dissolvido e o poder nunca foi passado para o povo. Em alguns casos os governos de influência socialista acabaram até se tornando piores que seus antecessores. Nós anarquistas, sabemos que o Estado não é solução pra nada. Pelo contrário, ele é o principal problema. E por essa razão, o Estado não deve ser conquistado, mas sim destruído. Por outro lado, a direita, com seu princípio capitalista de livre mercado, também defende a diminuição da influência do Estado na vida das pessoas, para que o patrão possa determinar suas próprias leis, centralizando ainda mais poder e riqueza em suas mãos, e explorando mais ainda o trabalhador. Os anarquistas são contra o lucro do patrão, às custas da exploração do trabalhador, assim também como são contra qualquer tipo de governo, pois um pequeno grupo de pessoas controlando o Estado nunca conseguirá atender os anseios de uma população inteira. Pensar que isso é possível, é uma das maiores ilusões já implantadas na mente das pessoas pelo Estado burguês, para manipular as massas. Não me admira que, em pleno ano eleitoral, comecem a aparecer esses memes ridículos dizendo que quem não apoia nem a esquerda, nem a direita, é porque é de direita. Querem induzir as pessoas a acreditarem nessa mentira, na intenção de trazê-las para o seu "time", e para apoiarem seus candidatos, que, assim como os candidatos da direita, estarão disputando o poder, no jogo político das eleições burguesas, que só beneficia quem está no poder. Não caiam nessa conversa. Pensem por si próprios e não se permitam serem cooptados. A esquerda chama anarquista de liberal. A direita chama anarquista de vândalo e terrorista. Nós anarquistas chamamos a esquerda e a direita de farinha do mesmo saco. Abutres sedentos de poder. Há outros caminhos....

by Paulo Sousa

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Maria Nikiforova


Marusya ou Maria Nikiforova (Russia, Ucrânia - 1885–1919) foi uma militante anarquista russa, intersexual, comandante do destacamento militar "O Combate Livre de Druzhina".
Com suas bandeiras e canhões pretos, os escalões de Marusya se assemelhavam a navios piratas navegando pela estepe ucraniana.
Em 1918, Nikiforova já era famosa como uma atamansha (líder militar feminina) anarquista em toda a Ucrânia, enquanto Makhno ainda era um personagem bastante obscuro em operação numa província tranquila.
Nikiforova trabalhou ao lado de Nestor Makhno fazendo discursos públicos, organizando eventos de propaganda e atuando militarmente.
Em tempos de revolução, ela favoreceu a redistribuição imediata e completa da propriedade da terra das famílias ricas, declarando: "Os trabalhadores e os camponeses devem, o mais rápido possível, aproveitar tudo o que foi criado por eles durante muitos séculos e usá-lo para seus próprios interesses".
No entanto, enquanto ela constantemente falava em favor da filosofia anarquista, ela advertiu contra o vanguardismo e o elitismo, insistindo que os anarquistas não poderiam garantir mudanças sociais positivas. "Os anarquistas não prometem nada a ninguém". Ela advertiu: "Os anarquistas só querem que as pessoas sejam conscientes de sua própria situação e apoderem-se da liberdade por elas mesmas".
Ela e seu marido Witold Brzostek (também anarquista) foram capturados pelo Exercito Vermelho (bolchevista) e julgados em Setembro de 1919, acusados de terroristas, contra-revolucionários, insubordinação e pilhagem. Logo em seguida foram fuzilados.
Em seguida foi morta novamente, pois os historiadores da era soviética a apagaram da história, apesar do papel importante que ela desempenhou na Revolução Russa de 1917 e na guerra civil subseqüente. Não há uma biografia acadêmica sobre sua vida, ou historiografia sobre sua época que a mencione. As poucas referências feitas a ela pelos seus contemporâneos bolcheviques em memórias ou obras de ficção, são tendenciosas contra ela. Geralmente retratando-a de forma uniforme como "repulsiva e maligna", com pouquíssimas exceções. Até hoje não encontrei um texto em português sobre Maria Nikiforova...
O destacamento militar de Maria Nikiforova, carregava bandeiras com as seguintes inscrições: "A Libertação dos Trabalhadores é Um Dever dos Próprios Trabalhadores", "Viva a Anarquia" e a que inicia e finaliza essa pequena homenagem !
Maria Nikiforova lutando te recordaremos (A) !!!
"A Anarquia é a Mãe da Ordem" !!!

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Funeral de José Martinez

Funeral de José Martinez em direção cemitério do Araçá,  São Paulo, SP, no dia 11 de Julho de 1917.

José Martinez( 1896 - 1917)

José Martinez( 1896 - 1917) jovem sapateiro anarcosindicalista vinculado à Federação Operária de São Paulo (FOSP) e a Confederação Operária Brasileira (COB). No dia 9 de Julho de 1917, aos 21 anos de idade Martinez foi morto pela polícia de São Paulo quando participava da greve nas portas da fábrica Mariângela, no bairro do Brás. Sua morte desencadeou a Greve Geral de 1917 que paralisou o comércio e a indústria nas principais cidades do Brasil.

JACQUES ÉLISÉE RECLUS

Jean Jacques Élisée Reclus (Sainte-Foy-la-Grande, 15 de março de 1830 — Torhout, 4 de julho de 1905) foi geógrafo e anarquista.
 Reclus contribuiu para inúmeros jornais, revistas e coletâneas. Mas sobretudo tornou-se conhecido por sua extraordinária obra em torno da geopolítica - Nova Geografia Universal: a Terra e os Homens, dividida em dez volumes, e O Homem e a Terra, dividido em cinco volumes - nas quais analisa a relação dos diferentes grupos humanos com os meios em que habitam.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Voltairine de Clayre

Quase todas as leis que foram moldadas originalmente com a intenção de beneficiar os trabalhadores viraram armas nas mãos de seus inimigos, ou se tornaram letra morta a menos que os trabalhadores pelas suas organizações obriguem diretamente sua observância, de forma que no final das contas, e de todas as maneiras, é na ação direta que devemos depositar nossa confiança.
Voltairine de Clayre

domingo, 25 de junho de 2017

Mikhail Bakunin

Mikhail Bakunin:
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"As revoluções [sociais!!] não são jogos de crianças, não são debates acadêmicos nos que só se despejam as vaidades, nem justas literárias nas que só se derrama profusamente tinta. Revolução significa guerra e isso implica na destruição de homens e coisas. É de se lamentar, é claro, que a humanidade não tenha inventado um meio mais pacífico para o progresso, mas até agora cada passo adiante na história só tem sido alcançado a custa de muito sangue."
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in: Táticas Revolucionárias.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

O Fascismo Não Passará! Camaradas, Avante!

Na tarde de ontem (13/05/2017) foi realizada a terceira edição do evento Marcha Antifascista. Os protestos contra a extrema direita contaram com cerca de 1,5 mil manifestantes reunidos na praça da Sé, na capital paulista. O evento foi organizado pela AFA - Ação Antifascista de São Paulo e contou com a adesão de sindicalistas da Liga de Defesa da Educação e Liga Sindical Operária e Camponesa (LDE/LSOC) que atenderam ao chamado para a luta antifascista e participaram ativamente da marcha. O ato Antifascista aconteceu num clima de entusiasmo, faixas e bandeiras representando as lutas antifascistas foram hasteadas e oradores se posicionaram para realizaram suas análises sobre a luta antifascista para a multidão que compareceram no ato. Gritos de "Voto Nulo, Alerta Antifascista, Temer você vai morrer, Bolsonaro você vai morrer" foram disparado pela plateia combativa e empolgada com os discursos. Nossas organizações criticaram a ação violenta e a força policial empregada para dispersar o ato, tivemos companheiros presos e feridos durante o tumulto. O dia também foi marcado pela formação da seção sindical da LDE/LSOC na capital paulista. Professores e estudantes secundaristas participaram da reunião de apresentação e debateram questões ligadas a luta sindical.

terça-feira, 9 de maio de 2017

A bandeira negra é um claro sinal de rebeldia, resistência e luta permanente contra a submissão!

Logotipo da bandeira preta
Desde o final do século XIX, a imprensa burguesa tem relacionado a cor preto com o movimento libertário, e não é para menos. A cor escura presente na totalidade da bandeira simboliza a pureza e incorruptibilidade dos ideais anárquicos (a cor negra nunca se suja), ao mesmo tempo representa o internacionalismo (em oposição às centenas de bandeiras nacionais, todas diferentes entre si), E a vida. (a terra fértil é preta).
Por outro lado, a bandeira negra é um claro sinal de rebeldia, resistência e luta permanente contra a submissão
by Carla Pilatti