Após anos de luta e crítica social,ainda permanecemos num contexto de racismo midiático.A Globo carro-chefe dessas produções aqui no Brasil é uma mantenedora e promotora da lógica racista e burguesa.
O projeto político e econômico desde os tempos da colonização necessitava construir uma imagem do negro como ameaçador e agente de poluição; por esta razão, a necessidade de dominá-lo e convertê-lo à lógica do dominador.Essa lógica evidencia que o pensamento social brasileiro foi elaborado em conformidade com o projeto político do homem branco rico com a intenção de esvaziar o negro de toda e qualquer perspectiva potencializadora que os leve a ameaçar a estética e a ordem social.
No entanto,a eficácia da exclusão não pode ser creditada apenas ao padrão estrutural da economia e aos impedimentos estamentais produzidos pela burguesia, deve ser compartilhada com os mecanismos de interiorização do discurso simbólico dominante, muitas vezes, entendido como uma manifestação exterior sobre os indivíduos, resultando na alienação. Esse potencial alienador se faz evidente nas produções Globais,já que a mesma insiste em atribuir ao negro papéis de empregados, favelados, bandidos, malandros,além do imaginário de sensualidade e de erotismo exacerbado.O resultado desse algoritmo é a desvalorização e objetificação da mulher negra,repressão das forças policiais e exclusão do negro dos processos sociais.
Por isso Globo,tire suas amarras midiáticas dos nossos corpos, representamos 50,7% da população desse País e não toleraremos mais essa sub representação. Quando nos engessam em uma lógica estereotipada,nos negam visibilidade, apagam nossos rostos.
Queremos evidenciar,que não nos submeteremos a ordem social burguesa,a resistência está viva!
Renatinha Pedreira ( feminista negra)
arte: Matheus Ribeiro ( Ribs)
O projeto político e econômico desde os tempos da colonização necessitava construir uma imagem do negro como ameaçador e agente de poluição; por esta razão, a necessidade de dominá-lo e convertê-lo à lógica do dominador.Essa lógica evidencia que o pensamento social brasileiro foi elaborado em conformidade com o projeto político do homem branco rico com a intenção de esvaziar o negro de toda e qualquer perspectiva potencializadora que os leve a ameaçar a estética e a ordem social.
No entanto,a eficácia da exclusão não pode ser creditada apenas ao padrão estrutural da economia e aos impedimentos estamentais produzidos pela burguesia, deve ser compartilhada com os mecanismos de interiorização do discurso simbólico dominante, muitas vezes, entendido como uma manifestação exterior sobre os indivíduos, resultando na alienação. Esse potencial alienador se faz evidente nas produções Globais,já que a mesma insiste em atribuir ao negro papéis de empregados, favelados, bandidos, malandros,além do imaginário de sensualidade e de erotismo exacerbado.O resultado desse algoritmo é a desvalorização e objetificação da mulher negra,repressão das forças policiais e exclusão do negro dos processos sociais.
Por isso Globo,tire suas amarras midiáticas dos nossos corpos, representamos 50,7% da população desse País e não toleraremos mais essa sub representação. Quando nos engessam em uma lógica estereotipada,nos negam visibilidade, apagam nossos rostos.
Queremos evidenciar,que não nos submeteremos a ordem social burguesa,a resistência está viva!
Renatinha Pedreira ( feminista negra)
arte: Matheus Ribeiro ( Ribs)
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